» Descrição: Quando a Sega fez a estréia do Dreamcast, um game se ressaltou em meio aos títulos do console: o jogo de luta exclusivo da Namco, "Soul Calibur". Além de impressionar com os gráficos elaborados e uma grande gama de opções, somados a um sistema de controle excelente e jogabilidade da mais alta qualidade, o game colecionou um dos maiores históricos de notas em avaliações de sites e revistas de todos os tempos.
Mas o Dreamcast morreu, e a nova geração de "Soul Calibur" chegou aos novos consoles, mais poderosos que o último suspiro de hardware da Sega. A continuação não é tão revolucionária quanto o anterior, mas não desaponta em nenhum aspecto. Mais uma vez um grupo de lutadores equipados de armas brancas se enfrentam na busca das duas espadas místicas que podem mudar o destino da Humanidade: a Soul Edge e a Soul Calibur.
A nova geração:
Jogadores terão à sua disposição uma generosa escolha de 20 personagens (além de três extras) que lutam com diferentes armas e estilos. Sejam nunchakus, cimitarras, sabres, bos, alabardas ou até mesmo uma espada-chicote, as armas definem o estilo de luta de cada um desses competidores. É interessante notar que os golpes diferenciam bastante cada um deles, permitindo diferentes estratégias para cada escolha. Vale ressaltar que apesar de boa parte da seleção ser de veteranos da série, eles definitivamente chegam sem fazer o game parecer um repeteco do game para Dreamcast.
O sistema de luta é inteligente, funcional e profundo, mas mesmo assim extremamente intuitivo. Além dos golpes mais elaborados cada um dos lutadores conta com um golpe básico horizontal e vertical, um chute rápido, agarrões e defesas - além da clássica Soul Charge, uma carga que imobiliza o personagem mas garante maior força no próximo golpe. Como os personagens podem se mover livremente pela arena, os golpes horizontais cobrem mais espaço, mas podem perdem para os golpes verticais. Os chutes não causam tanto dano, mas são uma ótima maneira de revidar rapidamente. As defesas precisam ser coordenadas com o tipo de ataque recebido, e em um caso especial podem até causar dano. O resultado dessa mecânica são lutas que exigem treino, coordenação e estratégia, mas que ao ser assistidas podem ser tão divertidas quanto um bom filme de capa e espada.
Temos que pegar!
Além dos tradicionais Arcade e Versus, "Soul Calibur 2" resgata a opção single-player de campanha de seu predecessor no Weapon Master. Um mapa traz dezenas de missões com objetivos e regras especiais (inimigos que recuperam energia, paredes explosivas, só alguns golpes machucam... a lista é extensa) que recompensam o jogador com dinheiro. As finanças podem ser usadas para destravar novas armas com capacidades especiais (melhor defesa, recuperação de energia, transmitir dano defendido, perder equilíbrio etc), novas roupas para os personagens e até mesmo galerias de arte. Apesar de não ser exageradamente extenso em suas missões, recolher os fundos necessários para destravar as duas centenas de armas tomará um bom tempo de qualquer jogador.
A apresentação do game é extremamente competente, aliando excelentes modelos de personagens com uma bela execução visual e aural. Infelizmente, as arenas de combate parecem bastante simples e decepcionam por excessiva simplicidade - apesar de totalmente 3D, muitos fundos parecem exageradamente planos e sem graça. Mesmo quando um personagem escapa do tablado e cai na água o jogo mal representa o ocorrido. As dublagens em inglês, para quem fala o idioma, também podem parecer um pouco ridículas, mas isso não é exatamente uma exclusividade "Soul Calibur 2" nos jogos de luta.
Tríplice afiada:
As três versões do game são bastante parecidas. O Xbox traz texturas um pouco mais limpas, mas apresenta alguns engasgos na taxa de quadros principalmente no último chefe, além de ser o único com suporte ao modo 720p para quem conta com TVs de alta definição e Dolby Digital 5.1. Tanto o PlayStation 2 quanto o GameCube suportam, porém, Progressive Scan, tela com formato de cinema e Surround, não decepcionando aqueles com sistemas milionários de áudio e vídeo.
A grande diferença entre os três, porém, está nos personagens exclusivos: o GameCube conta com Link de "Zelda", o PlayStation 2 com Heihachi de "Tekken" e o Xbox com o guerreiro infernal Spawn do HQ de Todd McFarlane. Os três personagens contam com o mesmo número de armas a serem conquistadas na campanha para um jogador, mas escolher o melhor é uma questão de gosto.
» Informações:
LANÇAMENTO - 2002
MIDIA - CD - FORMATO - RAR
SISTEMA - XP/VISTA/7 - IDIOMA - INGLÊS Requisitos do Dolphin:
Processador: Pentium Multicore 2.3 Ghz ou Athlon Multicore de mesma velocidade ou superior
Memoria: 1GB DDR, recomendado 1GB DDR2 800 pra nao ter problemas em jogos pesados como Zelda Twilight Princess e Wind Walker (esse 2º é em Cell Shading Puro).
Placa de video: Qualquer um que possua suporte ao Directx 9c.
Requisitos para rodar acima de 30 FPS(Usando meu computador como base):
Processador AMD Athlon X2 4000 2.2Ghz
2GB RAM DDR2
Placa de video ATI HD 4850
Windows 7 Ultimate 64 Bits
Ou
Um Gamecube destravado.
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